Doraci e Orlando Sampaio têm uma história de amor tão bonita com o AFS e os intercambistas, que nem pode ser contada em anos. Eles são de Feira de Santana, Bahia, têm dois filhos adolescentes e um dia decidiram que gostariam de ser uma das famílias hospedeiras do AFS.

A primeira experiência de Doraci e Orlando como família hospedeira foi com a Yasmin, da Alemanha. Como ainda era uma novidade, eles demoraram umas semanas até se adaptarem aos costumes da Yasmin e ela aos costumes deles, mas como em toda família, tudo se acertou com o tempo.

Alguns meses depois da Yasmin voltar para casa, eles receberam Aimeé, uma Maori, da Nova Zelândia. Nos primeiros dias, o relacionamento com Aimeé foi um pouco difícil pelas diferenças culturais e a timidez natural de início de intercâmbio. Com o tempo, eles começaram a entender um pouco mais da cultura e de como era a vida dela na Nova Zelândia e se aproximaram de verdade. Aimeé virou uma verdadeira filha.

Depois da experiência enriquecedora e gratificante com a Aimeé, Doraci e Orlando ficaram empolgados e receberam outra intercambista. Helga Christina, da Islândia, já chegou ganhando toda a família com seu jeito amável e carinhoso de ser. Por ser muito comunicativa e ter encantado a todos na escola, Helga sempre levava outros intercambista e amigas da escola para a casa da família Sampaio.

Dessas amigas intercambistas, Tavga foi a que teve uma relação mais especial com a família. Tavga é alemã, já havia passado por duas famílias hospedeiras no Brasil e estava precisando de uma família para lhe acolher durantes seus últimos seis meses no país. Como Helga já estava de partida para a Islândia, eles decidiram hospedar Tavga, que é uma pessoa doce, meiga e carismática.

Logo após o retorno de Tavga, a família hospedou outro intercambista. E, pela primeira vez, um menino. Tom também é alemão e já estava no Brasil há 6 meses quando foi para a casa da família Sampaio. Seu comportamento e carinho com a família o tornou um filho muito querido por Doraci.

Depois de receberem cinco intercambistas em pouco tempo, a família havia decidido passar um tempo sem receber nenhum participante. Mas Doraci acabou não resistindo ao pedido carinhoso do voluntário Rafael. A família aceitou o pedido para receber Folk, um menino muito especial e disciplinado da Tailândia.

“Essa troca nos possibilita conhecer outras culturas sem mesmo ir aos seus países. Eles nos ensinam a língua, seus costumes e fazem com que o nosso país seja conhecido e admirado, principalmente quando nós os recebemos como parte da nossa família e os amamos da mesma maneira que os nossos filhos.

A experiência de receber um intercambista não mudou muito a rotina da nossa casa. Nosso lar sempre esteve aberto aos amigos. Acredito também que por ser mãe de um casal de adolescentes, estava preparada para receber outros jovens. Em alguns momentos me sentia um pouco intolerante, mas aí então pensava que se eu tivesse a idade deles, e estivesse fora de casa, seria bastante difícil também. E só assim, devido à vivência com esses jovens que hoje digo que valeu a pena e fico feliz pelo AFS ter nos permitido esta experiência enquanto família hospedeira. Gostaria que outras famílias pudessem passar por uma experiência como essa e tenho certeza que sairiam gratificados, assim como nós estamos”.

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