O AFS Intercultura Brasil é uma organização internacional, educacional, voluntária, não governamental e sem fins lucrativos, comprometida em oferecer oportunidades de aprendizagem intercultural por meio de programas de intercâmbio para criar um mundo com mais justiça e paz.
Perguntas Frequentes
O AFS é uma ONG sem fins lucrativos, mas os programas de intercâmbio são pagos, exceto as bolsas. Por quê?
Como assim, sem fins lucrativos?
Todas as orientações e todo o apoio dado aos participantes do AFS é feito por voluntários apoiados por uma estrutura profissional. Boa parte dos nossos recursos são investidos em recrutar, capacitar e desenvolver aproximadamente 1000 voluntários no país!
Aí está o grande efeito multiplicador do AFS: para cada intercambista temos pelo menos 4 voluntários envolvidos – conselheiro, presidente do comitê, orientador e treinador.
Para a realização de um intercâmbio, os custos do AFS e de uma organização comercial são quase os mesmos (administração, passagens, seguros, transferências a parceiros). A diferença é que lucro no AFS se chama superávit, e esse superátiv é aplicado integralmente na organização para:
- desenvolver voluntários
- oferecer oportunidades de educação intercultural a novos públicos
- oferecer bolsas – é parte do DNA do AFS dar oportunidade a jovens talentosos e motivados que não teriam acesso ao intercâmbio sem ajuda financeira.
Você pode também assistir ao vídeo abaixo para entender melhor essa questão: https://www.youtube.com/watch?v=JIzTfNu4Ie0
Como posso me tornar uma escola parceira?
Todas as instituições educativas (estaduais, municipais, federais, particulares) podem se tornar parceiras do AFS, desde que exista uma estrutura local (que chamamos de comitê) na sua cidade ou próximo para apoiá-los e acompanhar a formalização da parceria. É necessário, também, que a escola indique pelo menos uma pessoa de contato que será nossa referência.
Por favor, preencha este formulário para entrar em contato com a área Educação e Aprendizagem Intercultural do AFS Intercultura Brasil.
Caso não tenha comitê na sua cidade ou próximo, veja a resposta abaixo sobre como é o procedimento de abrir uma representação do AFS em novas cidades.
Não tem comitê do AFS na minha cidade. Como posso ser uma escola parceira ainda assim?
Existe um processo para abrir uma representação do AFS em novas cidades.Veja abaixo as principais informações:
- Quem pode abrir nova Representação? Qualquer pessoa que tenha interesse em contribuir para o crescimento do AFS, sendo ou não atual voluntário, ex-voluntário, ex-participante, atuais e ex-famílias hospedeiras.
- Como? Primeiramente, os interessados precisam preencher o seguinte formulário: http://goo.gl/forms/NZvnCQo7A0e identificar, no mínimo, 3 pessoas que gostariam de ser voluntárias e compor a representação. Sendo: um Presidente, um Vice-Presidente e um Conselheiro.
- Como o interessado será informado sobre a abertura ou não daRepresentação? O setor de Desenvolvimento Organizacional do AFS Intercultura Brasil encaminhará as respostas do seu formulário ao nosso Conselho Diretor, que fará uma avaliação de viabilidade de abertura de representação. Logo após esta avaliação, entraremos em contato para informar sobre a aprovação ou não e passar os próximos passos.
- Quais são estes próximos passos em caso de aprovação da abertura darepresentação?
– Até 3 meses após aprovação: Receber um treinamento básico sobre o AFS e sobre gestão de representação e voluntários. Além da realização de um “AFS Day”, que trata-se de um evento para divulgar o AFS na cidade, escola, bairro, etc.
– Até 6 meses após aprovação: Fechar uma seleção de envio de estudante brasileiro para os programas do AFS ou uma colocação de recebimento de estudante estrangeiro na cidade.
-Ao final dos 6 meses de desenvolvimento do projeto, será feita uma avaliação de resultados e desempenho da representação para verificar se ela poderá ser considerada, oficialmente, uma representação do AFS e iniciar a participação em eventos e treinamentos nacionais.
Tem algum custo para ser uma escola parceira?
Não há previsão de gastos para a sua instituição. O AFS entende que as instituições educacionais são um dos pilares básicos do desenvolvimento de nossos programas, uma vez que são o lugar onde os participantes do intercâmbio experienciam a cultura local e onde alunos e professores locais têm a oportunidade de conhecer e viver experiências interculturais.
Quais são os benefícios para escolas parceiras do AFS?
As escolas que abrem suas portas para experiências interculturais fortalecem a Educação para a Cidadania Global, oferecendo aos seus alunos um ambiente que proporciona o contato com outras culturas e estimula que eles desenvolvam competências e habilidades para lidar com a diversidade cultural.
Acreditamos que a promoção da Aprendizagem Intercultural é uma ferramenta poderosa para reunir comunidades diversas e lidar com conflitos e desafios.
Por isso, buscamos sempre oferecer informações e orientações para os educadores e alunos das nossas escolas parceiras, através das seguintes iniciativas:
– Orientação à comunidade local à comunidade escolar (alunos, professores, servidores) antes da chegada do intercambista.
– Envio de circulares informativas ao longo da experiência de recebimento dos intercambistas.
Enumeramos abaixo algumas contrapartidas que oferecemos às escolas parceiras:
- Divulgação com antecedência sobre oportunidades de bolsas e programas de intercâmbio;
- Programas de intercâmbio para educadores e grupos escolares;
- Receber intercambistas dos programas do AFS;
- Apoio dos voluntários locais (que realizam contatos, orientação e visitas regulares) e suporte do Escritório Nacional;
- Informativos e materiais sobre Aprendizagem Intercultural;
- Visibilidade para as parcerias em nosso site institucional;
- Oportunidade de voluntariar no AFS;
- Participação do AFS em feiras e outros eventos da escola.
- Workshops e eventos (sob consulta) sobre temas de interculturalidade para professores, servidores e alunos.
Exemplos de eventos de aprendizagem intercultural realizados pelo AFS Intercultura Brasil:
- Em 2016, o SILC (Sábado de Imersão em Línguas e Culturas), um evento do Comitê Uruaçu-GO em parceria com o IFG, foi premiado pela Rede internacional do AFS no AFS EDUCATIONS EVENTS AWARDS na categoria MOST INNOVATIVE – mais inovador!
- O Efeito+ Oficina em Educação para Cidadania Global reuniu cerca de 50 jovens do ensino médio da região metropolitana do Rio de Janeiro em outubro de 2016 para discutir o que significa cidadania global e como gerar mudanças sustentáveis no mundo.
- “O Mundo na Escola“, evento do Comitê Goiânia em colaboração com escolas parceiras, com objetivo de compartilhar (em inglês) com os estudantes brasileiros as curiosidades, comidas típicas, língua nativa, um pouco da história do país de origem, pontos turísticos, enfim, tudo o que for possível sobre a cultura de cada intercambista, acrescentando aos adolescentes um conhecimento de mundo de modo que compreendam diferentes culturas, despertando ainda a necessidade do domínio de uma língua estrangeira, sobretudo, a língua inglesa.
O AFS fornece materiais de apoio (com conteúdos e atividades) para as instituições educacionais e professores trabalharem com os intercambistas?
Sim. O AFS oferece diversos materiais teóricos sobre Aprendizagem Intercultural, dicas e atividades para auxiliar na integração do intercambista à escola. Antes da chegada do intercambista, o comitê da sua cidade agendará uma orientação local à comunidade escolar (alunos, professores, servidores). Nossos intercambistas e suas famílias hospedeiras também passam por orientações que os ajudam a prepará-los para suas experiências de intercâmbio, fornecendo momentos de reflexão e apoio.
Quais são as atuais escolas parceiras do AFS Intercultura Brasil?
Veja neste link a lista de escolas parceiras do AFS Intercultura Brasil.
Consideramos escolas parceiras aquelas que receberam nossos estudantes estrangeiros nos últimos dois anos!
A escola precisa se responsabilizar legalmente pelo intercambista?
Não. Os pais naturais permanecem como guardiões legais, enquanto que o AFS é responsável legal pelo participante no Brasil. A escola terá o apoio constante do comitê local e um sistema 24 horas para acionar em casos de emergências.
Como é escolhido o aluno que estudará em nossa instituição? De qual país e curso/ano/período ele virá?
Os voluntários do Comitê da sua cidade são os responsáveis por fazer a escolha do intercambista e esse perfil pode ser alinhado com a escola parceira e com a família hospedeira. Dessa forma, a sua escola pode indicar suas preferências (de idade, gênero, nacionalidade…) dos perfis e os voluntários verificarão a possibilidade de atendê-las. Todo intercambista preenche um application (perfil) e o voluntário do comitê local do AFS apresentará esse documento para solicitar a vaga na sua instituição. O application contém diversas informações sobre o intercambista, desde a sua composição familiar, questões de saúde e acadêmicas.
Em que período do ano o intercambista chegará? E por quanto tempo ele ficará no Brasil? Qual curso/ano/período ele(a) estudará?
Nossos intercambistas chegam em fevereiro ou em agosto e geralmente são de programas semestrais ou anuais. Todas essas informações vêm indicadas no perfil (application) do intercambista que será apresentado a sua instituição quando solicitarmos vaga e interesse em receber o(a) intercambista.
A escola e o comitê local do AFS devem avaliar de acordo com a idade, gênero, disponibilidade de vaga nas turmas em qual curso/ano/período ele(a) estudará. Em geral, são evitadas colocações de intercambistas em turmas de terceiro ano, cujo foco maior é na preparação para o Enem/Vestibular.
Qual a documentação que a escola deve emitir para o recebimento do intercambista?
Quando a escola libera a vaga para o intercambista, o comitê local do AFS preencherá junto com o representante da escola os seguintes documentos antes da vinda do intercambista:
- Termo de cooperação entre o AFS e a instituição escolar;
- Informações da escola (Hostschool Information);
- Documentos necessários para a matrícula e
- Declaração da escola para obtenção do visto.
No final da experiência, o intercambista pode solicitar registro do seu desempenho acadêmico (notas ou conceitos ). Obs.: Estudantes dos EUA, Itália, Japão e Tailândia precisam ter registro do seu desempenho acadêmico. Por isso, as escolas precisam preencher o formulário de colocação e esses participantes devem estar regularmente matriculados na escola.
Como é feita a matrícula e o registro do intercambista na secretaria de ensino?
Em geral as escolas fazem o mesmo processo do registro de bolsistas brasileiros.
Para a matrícula, cada escola tem seu procedimento próprio. Caso precise que o intercambista traga algum documento específico para se matricular na escola, não esqueça de informar nos formulários “Documentos necessários para a matrícula” e “Informações da escola (Hostschool Information)”.
Como é feito o processo de avaliação e integração do intercambista?
Nossos intercambistas vêm com visto escolar, portanto, devem se comprometer com as atividades acadêmicas. Cada intercambista tem um voluntário conselheiro que faz o acompanhamento do envolvimento do aluno estrangeiro com a escola e com a família hospedeira. Eles estarão prontos para ajudá-los nessa tarefa de integração!
Para a avaliação de alunos intercambistas, é preciso um pouco de flexibilidade principalmente nos primeiros meses em que o intercambista ainda estará se familiarizando com o nosso idioma e com tantas diferenças interculturais. Nesse sentido, para esse período de adaptação sugerimos que a avaliação seja mais qualitativa (pela presença do aluno em classe, atividades para que ele mostre um pouco de sua cultura à turma) ou até mesmo que ele faça as provas/atividades em dupla.
É importante lembrar que o intercâmbio possibilita, além do ganho acadêmico, uma troca intercultural e uma oportunidade de enriquecer o ambiente escolar.
Caso minha escola receba um intercambista, nosso aluno brasileiro terá que ir para o mesmo país e curso do aluno estrangeiro?
Não temos essa lógica de funcionamento. O recebimento de intercambistas é desvinculado do envio de alunos brasileiros.
E se um intercambista do AFS se machucar dentro da escola?
O AFS oferece a todos os intercambistas um seguro médico bastante abrangente (com tratamento médico rápido e adequado aos participantes do AFS em qualquer lugar no mundo, inclusive nas dependências da escola).
A minha escola não é parceira, mas gostaria de receber uma palestra/workshop do AFS. Como podemos fazer uma solicitação?
Por favor, preencha este formulário para entrar em contato com a área Educação e Aprendizagem Intercultural do AFS Intercultura Brasil e avaliaremos a sua solicitação.
No caso de alunos brasileiros que voltam do intercâmbio, é possível revalidar a disciplina ou crédito? Como?
A escola verifica junto ao MEC como é o sistema de validação na região.
Geralmente os estudantes precisam comprovar a frequência escolar em matérias específicas. As escolas hospedeiras irão fornecer esse documento com a frequência do estudante onde posteriormente o estudante valida junto ao consulado brasileiro do país hospedeiro.
Como e quando são ofertadas as bolsas do AFS?
As bolsas do AFS geralmente são lançadas no segundo semestre de cada ano.
Elas podem ser parciais ou integrais e cada uma tem normatização e detalhes específicos que divulgamos no nosso site: www.afs.org.br
É só ficar de olho e divulgar entre os seus alunos! 😉
Quais são os principais desafios que um intercambista pode vivenciar na sala de aula?
No AFS nós acreditamos que cada pessoa é única e os desafios podem ser os mais diversos. No entanto, a nossa experiência com educação intercultural nos mostra que os maiores desafios para os intercambistas em sala de aula estão relacionadas ao idioma, juntar-se a um grupo já formado, entender e seguir algumas instruções, compreender o conteúdo específico e se adaptar a certas regras que podem ser muito diferentes daquelas do seu país de origem.
Além disso, os desafios para os professores estão muitas vezes relacionados com a compreensão das necessidades do aluno, conseguir a integração do intercambista com o restante da turma/classe, avaliar o desempenho do estudante estrangeiro com a mesma exigência dos demais alunos e aproveitar a presença do aluno em sala de aula, sem descuidar o currículo.
Existem programas de intercâmbio para professores?
Sim. Veja as opções de destinos e mais detalhes nesse link.
Como eu posso avaliar a experiência de receber intercambistas na minha escola?
Enviamos por e-mail no fim da experiência de recebimento de intercambista(s) um questionário de avaliação para Escolas.
Sinta-se à vontade, também, para nos enviar seus comentários, fotos, materiais diversos, críticas ou sugestões também ao longo do ano no e-mail: [email protected] ou conte sua história aqui no nosso site.